sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A PRIMEIRA VERGONHA... QUE ELE ME PASSOU

A primeira vergonha que o filho nos passa a gente nunca esquece.
Então, para registrar, eis que ontem foi o meu dia!
Sentamos para fazer um lanche e ao lado da nossa mesa havia um senho rcom o rosto mto vermelho.
O Lucas, aponta pro senhor e pergunta, bem alto:
- Mamãe, o que aquele moço fez com o rosto dele?
Eu, morrendo de vergonha tento desconversar, daí ele faz a mesma pergunta a minha sogra. Como não obtêm resposta. Fala mais e mais alto.
Minha sogra responde:
- Ele tomou mto sol, Lucas!
Não contentem ele repete apontando pro senhor várias vezes:
- Ahhhh ele tomou mto sol... ele tomou mto sol!!!
Qdo eu já procurava um buraco pra me enfiar, minha sogra diz pro moço:
- Criança tem cada coisa, né?
Qual não é minha surpresa, quando o moço faz cara de "não te entendo" e resaponde em alguma língua qualquer...
Ahhhh.... o senhor não falava nem entendia português!!!
Ufa...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Você vai trabalhar?

Mamãe se arrumando pra trabalhar, você me pergunta:
- Vai tabalhá mamãe?
- Sim, meu filho, vou sim!
- Mamãe, num vai tabalhá não! Você tabalha demais...

Sim, filho! Também concordo com você.  Mamãe tem trabalhado demais. Mas é pelo nosso futuro, pela nossa família, tá?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ELE ESTÁ CRESCENDO

Ele mal falava há um ano. Andava com pouca desenvoltura, perninhas tortas, fraldas e lhe faltavam ainda muitos dentinhos na boca. O rostinho ainda guardava traços fortes de bebê, sempre havia uma chupeta na boca.
Há um ano ele percebia o mundo ao redor, mas ainda tinha certo receio em desbravá-lo. Talvez fosse um pouco mais obediente. Dormia duas vezes ao dia e as nossas noites de sono eram picadas, pois ele ainda acordava durante a madrugada como um bebê recém nascido. Passava o dia todo grudado na barra saia da mamãe. 

Hoje ele fala frases conexas, com início, meio e fim. Corre por todos os lados com perninhas torneadas e firmes, apenas de cuequinha. Solta um sorriso cheio de dentes. Ainda tem traços de bebê, mas que estão dando lugar aos traços e marcas de menino travesso. Não usa chupeta.
O mundo ao redor é pequeno demais para ele, quer saber tudo, subir em tudo, desbravar e desvendar cada pedacinho, por esse motivo sempre tem um roxo novo ou um joelho ralado. Ainda dorme durante o dia, apenas uma vez, e as noites são mais tranquilas (às vezes acorda, mas isso é cada vez mais raro). Passa maior parte do dia longe dos seus, dentro da escolinha. Descobriu o sentido da amizade, o valor de dividir (mesmo sendo ainda um tanto egoísta com os seus pertences). 
Por passar tanto tempo longe, hoje canta músicas que nem a mamãe conhece e ensina coisas que aprendeu na rua.
Faz rabiscos soltos que já ganham algumas formas. Reconhece números, letras e cores. Gosta de contar histórias, inventar, criar e recriar a mesma história. Brinca cada vez mais sozinho com seus carros e massinhas e inventa seu mundinho.

Assim o Lucas vai crescendo, se torando cada vez mais moleque, mais lindo e inteligente. E enchendo de orgulho a mãe boba que ele tem...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

E LÁ SE VÃO TRÊS ANOS!



Três anos...
Hoje fazem três anos do dia que descobri a felicidade...
Há exatos três anos descobri que levava dentro de mim o meu bem mais precioso.
Há três me tornei uma pessoa melhor, mais feliz...
  
Lembro-me de como foi o dia. Era uma sexta-feira, ia haver confraternização do trabalho, o marido havia torcido o pé. Ele me deixou no laboratório e foi pro hospital. Fiz o exame de sangue um dia depois de ter feito um teste de farmácia num banheiro da Câmara dos Deputados, onde eu enlouqueci trabalhava.
Não desconfiava da gravidez, mas depois de 11 dias de atraso (suuuuuuuuuper normal) e de sentir um nó garganta ao receber um calendário que tinha a foto de um bebê recém nascido, lindo, dormindo placidamente, simplesmente levantei da minha mesa e fui à farmácia decidida a comprar um teste. Fiz com naturalidade, achei que daria negativo, pois sempre deu. Mas não, as duas listrinhas apareceram rapidamente. Senti um frio na barriga, não sabia se ria ou chorava. Eu sempre quis ser mãe, mas não naquele momento em que minha vida estava uma loucura. Trabalhava em ritmo frenético sem hora pra voltar pra casa, vivia num ap minúsculo, etc.
No outro dia fiz o exame de sangue e fui pra confraternização. Não bebi, não fumei, pois já sabia que meu filho estava a caminho. Assim que cheguei em casa, entrei no site do laboratório e confirmei o positivo. Mais medo, frio na barriga e um amor imenso tomaram conta de mim.
Passei por vários momentos na minha gestação, curti, senti medo, chorei (e como chorei), ri... Não foi fácil, apesar de viver há anos com meu namorido, a gente ainda não se sentia preparado para criar uma criança. Mas Deus sabe o que faz e o Lucas veio na hora certa, na hora de Deus.
E como eu sou feliz pelo meu filho, como o amor cresce, como é tudo lindo, como é difícil, como dói... mas é bom demais!
Hoje agradeço a Deus por me dar a chance de gerar, de sentir esse amor gigante.